Dois novos relatórios baseados em mais de cinco anos de dados da iniciativa GALI (Global Accelerator Learning Initiative) que fornecem informações sobre o desempenho de empresas participantes de programas de aceleração.
Contacto: Natalie Alm
Gerente de Comunicação
Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE)
Natalie.Alm@aspeninstitute.org
Washington, D.C., Maio 20, 2021 – A Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE), uma rede global de quase 300 organizações que promovem o empreendedorismo em economias em desenvolvimento, divulgou hoje dois relatórios sobre o crescimento de empresas que participam de programas de aceleração.
A iniciativa Global Accelerator Learning Initiative (GALI) da ANDE vem coletando dados há mais de cinco anos sobre aceleradoras em todo o mundo e empreendedores que buscam seu apoio. A iniciativa já coletou dados de mais de 23.000 empresas até o momento, e esses novos relatórios, disponíveis em inglês, espanhol e português, resumem as lições aprendidas com os dados e as apresentam de forma prática para o setor empresarial.
Primeiro, o relatório “Aceleração Funciona? 5 anos de evidências da Global Accelerator Learning Initiative”, resume as principais descobertas da GALI e inclui recomendações práticas para aceleradoras, empreendedores, doadores, formuladores de políticas e investidores. Além disso, constata que há evidências de que a aceleração, como um todo, tem impacto positivo no crescimento das empresas. No entanto, existem diferenças importantes sobre quando e onde a aceleração funciona e para quem.
“Este novo relatório oferece uma visão abrangente e prática de como, onde e para quem a aceleração funciona. Os insights ajudarão os gestores de aceleradoras, doadores, investidores e empreendedores a entender como eles podem usar melhor a aceleração para promover o impacto social ”, disse Matthew Guttentag, Diretor de Pesquisa e Impacto da ANDE.
Principais conclusões adicionais:
- Existem nuances sobre onde a aceleração funciona e para quem. Mulheres empreendedoras locais não recebem os mesmos benefícios que equipes masculinas ou fundadas por expatriados em economias em desenvolvimento.
- As aceleradoras devem ajustar seu currículo para se adequar aos recursos disponíveis no ecossistema local (por exemplo, os programas de preparação para investimento devem avaliar se há investimento local suficiente para empreendedores graduados).
- Os empreendedores devem examinar cuidadosamente os tipos de empresas que se graduaram nas aceleradoras para ter certeza de que se encaixam bem no programa, e também devem considerar a participação em mais de um programa para obter diferentes apoios ao longo de sua jornada empreendedora.
- Os doadores não devem esperar que todos os empreendimentos acelerados sejam bem-sucedidos e devem ter cuidado para não impor requisitos excessivamente regulamentados aos programas.
- Os investidores devem se envolver mais estreitamente com aceleradoras e considerar abordagens alternativas de financiamento que permitam maior risco.
Em segundo lugar, “Um foguete ou uma pista? Analisando o Crescimento do Empreendimento Durante e Depois da Aceleração” é o primeiro relatório em que a GALI analisa dados de crescimento das empresas no ano seguinte à aceleração. Os dados sugerem que as empresas aceleradas continuam a superar suas contrapartes não aceleradas no ano após a aceleração, considerando que uma pequena proporção de empresas aceleradas é responsável pela maior parte do crescimento financeiro relatado. “Isso fornece novas evidências de que, juntas, as aceleradoras podem desempenhar um papel importante no crescimento dos negócios, não apenas imediatamente após o programa de aceleração, mas também a longo prazo”, disse Guttentag.
Principais conclusões adicionais:
- As empresas de crescimento mais rápido são aquelas com mais recursos financeiros antes da aceleração.
- Quando entrevistamos os melhores desempenhos, foi observado que networking com colegas, conexões estratégicas e refinamento do modelo de negócios estão entre os aspectos mais valiosos da aceleração.
- Esses empreendedores também apontaram áreas onde as aceleradoras são insuficientes, incluindo uma combinação inadequada entre o que a aceleradora oferece e as necessidades dos empreendedores, uma ênfase exagerada em investir em crescimento e uma falta de conexões significativas com investidores.
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Sobre ANDE
A Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE) é uma rede global de organizações que promovem o empreendedorismo nas economias em desenvolvimento. Os membros da ANDE fornecem serviços de apoio financeiro, educacional e gerencial para Pequenas Empresas em Crescimento (Small and Growing Businesses, ou SGB na sigla em inglês) com a convicção de que as SGBs criam empregos, estimulam o crescimento econômico de longo prazo e produzem benefícios ambientais e sociais.
Como a voz global líder no setor de SGB, a ANDE acredita que as SGBs são uma ferramenta poderosa, mas pouco utilizada para enfrentar os desafios sociais e ambientais. Desde 2009, crescemos e nos tornamos uma rede de quase 300 membros que operam em quase todas as economias em desenvolvimento. A ANDE produz conhecimento, mobiliza recursos e conecta as instituições que apóiam os pequenos empreendedores que constroem a prosperidade inclusiva no mundo em desenvolvimento.
ANDE faz parte do Aspen Institute, uma organização global sem fins lucrativos comprometida com a realização de uma sociedade livre, justa e equitativa.
Sobre GALI
GALI é uma iniciativa de pesquisa da Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE) criada para explorar questões-chave sobre a aceleração de negócios. A GALI foi co-criada com a Emory University e atualmente é apoiada pela Argidius Foundation, Omidyar Network, a Ewing Marion Kauffman Foundation, Stichting DOEN, o Governo da Austrália e o Projeto do Setor de Desenvolvimento Econômico Sustentável GIZ em nome do Ministério Federal da Alemanha para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.